sexta-feira, julho 28, 2006

 

Universitários para a Sé

"Uma residência universitária com 200 camas, duas residências colectivas para idosos, dois hotéis e três novos parques de estacionamento com 1000 lugares. Estas são as principais propostas da Porto Vivo para o Morro da Sé apresentadas ontem em reunião do Executivo.
(...)
A construção desta residência está prevista para ocupar onze edifícios da Câmara do Porto e dez privados e surge como uma parceria entre a Porto Vivo, a autarquia, a Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto (FDZHP), a FENACHE e a Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto (CESAP). O objectivo, segundo se lê num documento facultado pela SRU, é criar unidades residenciais para estudantes estrangeiros inseridos em programas de intercâmbio ou de pós-graduações ou estudantes portugueses preferencialmente inscritos em cursos ligados à Arquitectura e Defesa do Património. “O intuito é utilizar o saber e outras experiências destes estudantes aproveitando-as enquanto trabalho a produzir para o processo de recuperação do edificado da zona”, lê-se na proposta."
Publicado no Primeiro de Janeiro

 

Porto Vivo defende IVA a cinco por cento para obras de reabilitação

"A taxa a aplicar às obras de reabilitação nas áreas de intervenção das sociedades de reabilitação urbana (SRU) deve ser de cinco por cento e não os actuais 21 por cento, «uma vez que era mais um incentivo para a reabilitação por parte dos proprietários». A sugestão foi feita por Arlindo Cunha, presidente da Porto Vivo, Sociedade de Reabilitação Urbana do Porto."
Publicado no Portal Ambiente Online

terça-feira, julho 25, 2006

 

Aliados transformada em Luxo

"A Porto Vivo quer instalar um «Wellcome Center», um espaço de recepção turística e de negócios na Avenida das Aliados. Este é apenas uma das propostas apresentadas no estudo urbanístico para esta área de intervenção e que será objecto de análise no executivo camarário.
Para além da já anunciada intenção de instalar no Palácio das Cardosas um hotel de referência, entre os projectos apresentados no documento a que o JANEIRO teve acesso, consta ainda a instalação de um «Wellcome Center», um equipamento que permita “uma recepção turística e de negócios; de serviços públicos à escala de uma Loja do Cidadão; e a «construção» de cerca de 220 novas habitações “de alto standard” em três quarteirões: Pensão Monumental; Caixa Geral de Depósitos e Banco de Portugal. Nos pisos térreos, a ideia é potenciar estes espaços para a instalação de “comércio de luxo”, em articulação com o chamado Bairro das Carmelitas, delimitado pelas rua dos Clérigos, Fábrica, Sta Teresa, Praça de Guilherme Gomes Fernandes, Rua das Carmelitas e Rua dos Clérigos. Entre as novidades, consta ainda a intenção da Porto Vivo adaptar a estação de camionagem existente no quarteirão dos Fenianos, mas o estudo urbanístico não refere de que forma."
Publicado no Primeiro de Janeiro

sábado, julho 22, 2006

 

Quarteirão das Cardosas - Porto

Hotel de luxo nas Cardosas abrirá em Maio de 2008
"As portas do hotel Intercontinental Palácio das Cardosas abrirão em Maio de 2008. O consórcio das sociedades Solitaire e RAR Imobiliária vão investir 31 milhões de euros na aquisição e na reconversão do edifício, situado no coração da cidade portuense. A gestão da futura unidade de luxo será confiada ao grupo InterContinental Hotels durante 20 anos.
(...)
O presidente do Conselho de Administração da Solitaire, Miguel Félix da Costa, explica que a unidade terá SPA, fitness center, restaurante e "lojas de prestígio", voltadas para a Praça da Liberdade. "Também será recuperado o espírito do café Astória", revelou Miguel Félix da Costa, certo de que o "Porto tem um enorme potencial imobiliário". Essa é ainda a convicção de Peter Vermeer, que deixou o desafio à "compra de edifícios no Porto, porque, dentro de alguns anos, ninguém vai conhecer a cidade"."
Publicado no Jornal de Notícias

quarta-feira, julho 12, 2006

 

Cine-Teatro Rosa Damasceno

"Associação exige recuperação do Cine-Teatro Rosa Damasceno
Uma Associação de defesa do património de Santarém ameaça mover uma acção judicial para exigir que a Câmara Municipal recupere o histórico cine-teatro Rosa Damasceno, cuja fachada está em risco de ruína.
(...)
Perante a falta de oferta de espaços semelhantes, a AEDPHCS reclama que o edifício se mantenha como teatro, recordando que qualquer uso diferente do imóvel terá de ter autorização da autarquia de Santarém.
Esta tomada de posição da AEDPHCS conta com o apoio da associação Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana (OPRURB) que, em comunicado, se associa à iniciativa.
"Inutilizar património, de modo irresponsável e gratuito, em nome de pretensos valores de progresso ou outros", significa "rasgar o retrato dos avós, renegá-los e ficarmos sem nome próprio", nota a OPRURB, que justifica assim o apoio à acção judicial."

Publicado no Mirante

Descrição do edifício

"A construção original deste teatro -actualmente desaparecida- realizou-se entre 1870 e 1876 segundo traço do arquitecto José Luís Monteiro. Neste edifício, é de destacar a procura de formulários estétícos embuídos de um ecletismo análogo ao Teatro Ginásio de Lisboa, alusão que é sublinhada pela denominação escolhida - Rosa Damasceno- uma grande actriz que fazia furor nos palcos lisboetas da época. Com o evoluir da técnica cinematográfica e o consequente advento do som, em 1938 o teatro sofre uma profunda remodelação que é levada a cargo pelo arquitecto Amilcar Pinto, tendo este sido o responsável pela actual feição Art Deco, presente na geometrização linear da decoração da fachada do edifício. Esta opção estilística , está bem impressa no diálogo arquitectónico entre a verticalidade estrutural das linhas e os módulos de vidro que definem a geometrização global do espaço, concretizada nos cinco janelões que rasgam a fachada. O resultado global traduz-se numa arrojada espacialidade que não encontramos no análogo Eden Teatro (CUSTÓDIO, 1996, p. 218). Todavia, com o projecto de Amilcar Pinto, uma inspiração modernista colhida nos parâmetros estéticos e funcionais emanados por Charles Rennie Mackintosh e defendidos por Walter Gropius, está patente no programa decorativo que aglutina e uniformiza o interior do edíficio com o mobiliário. Aliás, em toda a concepção do projecto transparece uma modernidade tecnológica que se impõe pela tónica colocada na relação espéctaculo-espectador, notória na procura de uma iluminação detalhada, proporcionada pelo uso de vidro opalino que melhor direcciona a luz proveniente das lâmpadas de néon. "Este modelo funcionalista de salas despojadas e desornamentadas, onde a decoração era progressivamente substituída pela criteriosa iluminação e acústica e pelo arrojo das soluções de engenharia, estendeu-se até à província , como sucedeu no teatro Rosa Damasceno em Santarém, riscado pelo arquitecto Amílcar Pinto e inaugurado em 1938 (...)" (SANTOS, 1997, p. 472) . Esta procura de uma linearidade de formas que também se querem monumentais, transparece na marcação ritmíca, sugerindo um pulsar ondulante, patente na decoração do interior dos camarotes e alguns frisos, tendência que é corrobada pela modelação linear dos estuques. "

Descrição retirada do site do IPPAR


terça-feira, julho 04, 2006

 

Reabilitação Urbana - Spread zero



"Com o crédito Reabilitação Urbana pode financiar
projectos de investimento em obras de reabilitação urbana e aquisição de equipamentos destinados a melhorar as condições de habitabilidade de edifícios.As operações aprovadas até 30 de Setembro e contratadas até 30 de Novembro de 2006 beneficiam de spread zero durante os primeiros 12 meses do empréstimo.
A quem se destina
Podem aceder a esta linha de crédito Particulares, Profissionais Liberais, Empresas, Associações de Condóminos, Municípios, Empresas Municipais, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), desde que sejam proprietários, comproprietários, usufrutuários ou superficiários dos edifícios a reabilitar e que os destinem a uso próprio ou ao mercado de arrendamento, bem como as Sociedades de Reabilitação Urbana.
Montante
O montante máximo do empréstimo poderá ascender a 90% do custo total do projecto com um mínimo de 20.000 euros, excluindo juros e despesas coma a elaboração do projecto.
Prazo
O prazo de reembolso pode ir até 20 anos nos empréstimos titulados por Particulares, Profissionais Liberais e Associações de Condóminos e até 15 anos nos empréstimos titulados por Empresas, Câmaras ou empresas Municipais, IPSS e SRU."
Mais informação

segunda-feira, julho 03, 2006

 

Bolseiros da zona histórica do Porto com Patronos

"Personalidades de renome na cidade vão ser os patronos de jovens carenciados da Zona Histórica do Porto no sentido de lhes permitir bolsas de estudo. Uma experiência de sete anos da FDZHP que prossegue mesmo depois do fim dos cursos.O banqueiro Artur Santos Silva, a governadora Civil do Porto, Isabel Oneto, e o historiador Hélder Pacheco são algumas personalidades que ontem apadrinharam jovens universitários carenciados das freguesias da zona histórica do Porto. Estas individualidades, a juntar a outras, como o presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana “Porto Vivo”, Arlindo Cunha, o director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, José Amarante, e o vice-presidente da Câmara do Porto, Álvaro Castelo Branco foram escolhidas pela Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto para serem “patronos” de 30 jovens bolseiros."
Publicado no Primeiro de Janeiro

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